Sete perguntas para Sérgio Romay (cirurgião plástico): “Os exageros levaram à ‘desarmonização facial’”

Franz Kafka (1883-1924), o escritor tcheco, costumava se referir a sua aparência de maneira depreciativa. Eram comuns, em seus diários, adjetivos como “miserável” e “desprezível”, além de “ombros caídos”, “braços desajeitados” ou “postura encurvada”. Certa vez, escreveu: “Tinha pavor de espelhos porque eles refletiam uma feiura inescapável.” Se vivo estivesse, Kafka faria uma harmonização facial? Botox? Provavelmente, sim.

O número de cirurgias plásticas aumentou durante a pandemia? Depende. De março a maio de 2020, houve uma diminuição já que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) recomendou aos associados a suspensão de cirurgias eletivas.

No caso do cirurgião plástico carioca Sergio Romay (ex-aluno de Pitanguy), com consultório em Botafogo, depois da escassez lá no início da pandemia, ele voltou a atender e viu o movimento crescer, com uma nova preocupação principal: o rosto, mas com a maioria dos pacientes procurando métodos menos invasivos, como preenchimentos e botox.

A tendência é mundial e, de acordo com a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (American Society of Plastic Surgeons), 55% dos cirurgiões daquele país relataram que as injeções de botox foram o tratamento mais procurado durante o isolamento, seguido por 40% de aumento dos seios. Segundo o Google Brasil, o termo “rinoplastia” (plástica no nariz), por exemplo, apresentou um crescimento de mais de 4.800% nas ferramentas de busca entre março e junho de 2020.

1 -Qual foi a maior mudança comportamental que você observou na pandemia, em cirurgias ou procedimentos?

As pessoas estão muito focadas na face, porque estão em tudo que é telinha: no celular, computador, em reuniões no Zoom, em vídeos, lives. Com o isolamento social, o corpo não está tão aparente, que era a preocupação principal do carioca, que nutre um culto ao físico muito grande, diferente do paulista; isso, porém, mudou muito.

2 -O que elas querem?

Cirurgia dos olhos (blefaroplastia, na pálpebra), a rinoplastia (nariz) e a aplicação de toxina botulínica (botox), para melhorar as rugas de expressão. Posso dizer que, antes, a procura por preenchimentos e botox no meu consultório era de 5%, mas cresceu em 30% do ano passado pra cá e igualou às de aumento de seios e lipo, que eram o carro-chefe da cirurgia plástica. Com a quarentena, as pessoas passaram a se olhar mais e, dependendo do ângulo, da distância e da luz, ela começa a enxergar defeitos que nem existem. E, por estarem em casa, trabalhando em home office, tiveram mais tempo para recuperação pós-operatória. Outra coisa é que as pessoas não podiam viajar, então acabaram gastando menos com viagens, roupas e restaurantes e focaram naquela mudança que tanto queriam.

3 -Percebe o surgimento de alguma patologia?

Sim, e tem até nome: Dismorfia do Snapchat ou Transtorno Dismórfico Corporal (TDC). É quando a pessoa identifica defeitos ou falhas em sua aparência, o que, para os outros, muitas vezes, é imperceptível ou nem sequer considerado falha. É o desejo de se parecer, na realidade, com sua imagem depois de ser retocada por filtros e outras edições. Os filtros nos aplicativos fizeram com que se sentissem mais bonitas virtualmente, e virou febre. Esse transtorno mental, como tantos outros, pode levar à depressão e a pensamentos ou comportamentos suicidas. Isso causa sofrimento e ansiedade, afeta diversos aspectos tanto da vida pessoal como na profissional. Um recente estudo da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins descobriu que cerca de 13% dos pacientes que pedem cirurgia estética sofrem de TDC.

4 -O que acha da “Harmonização Facial”?

Todos chegam ao consultório pedindo o mesmo nariz, a mesma maçã do rosto, os mesmos lábios de Angelina Jolie, o mesmo queixo, a mesma mandíbula quadrada, e por aí vai. O que está acontecendo é que essas pessoas estão ficando caricatas e perdendo os traços — a tal da ‘Harmonização Facial’, um termo que não gosto de usar porque ficou muito banalizado. Inclusive, os exageros acabaram levando à “Desarmonização Facial” para tentar reverter os resultados das intervenções que não tiveram um bom resultado, como o caso do cantor Lucas Lucco. Daqui a pouco, a própria pessoa não vai se reconhecer. Já assistiu àquele filme “A pele que habito”?, com Antonio Banderas, sobre a relação nada sadia de um cirurgião plástico e sua paciente?… É exatamente isso. Não há nenhum problema em buscar procedimentos estéticos para melhorar imperfeições ou rejuvenescer, mas existem alguns limites. Eu prefiro melhorar o contorno facial do paciente, deixando a face mais leve, dando assim o ar de jovialidade, e também acertar pequenas imperfeições sem tirar as características. Podemos chegar a um bom resultado usando a toxina botulínica, o preenchimento com ácido hialurônico, entre outros. E, em nível cirúrgico, temos o preenchimento com gordura do próprio paciente (Lipoenxertia), a rinoplastia, a lipoaspiração de papada, entre outros.

5 – Essa febre deu brecha para muitos charlatões…

Sim. Inclusive usam as redes sociais prometendo tratamentos milagrosos sem nenhum tipo de formação adequada. Hoje, infelizmente, também temos a invasão de médicos não especialistas e de outros profissionais não médicos fazendo esses procedimentos, cuja consequência são muitas sequelas.

6 -á existe uma procura para reparação? Já viu muita coisa bizarra?

Não dou nem cinco anos para esse ‘boom’, e existem sequelas que são irreversíveis. Já vi muita coisa: paciente sem metade do lábio porque fez preenchimento com profissional X e necrosou. Já tive outro sem parte do nariz, com o olho bem caído, e até cega de um olho porque o preenchimento pegou na artéria oftálmica. Uma menina que queria colocar 1 litro em cada mama, sem ter tórax para aguentar isso tudo; ela sumiu e nunca mais a vi. Peguei uma paciente para tentar tirar silicone industrial na bunda e desceu para a coxa. Quando está no subcutâneo ok, mas quando o silicone fica entremeado na musculatura, não tem como tirar. E tem outra coisa: as pessoas procuram um médico pelo número de seguidores nas redes sociais, mas isso não é chancela para ser um bom profissional. A pessoa tem que se informar, procurar os nomes na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, ir ao site do Conselho Regional. As pessoas têm que ter consciência, e os conselhos fazerem mais fiscalização.

7-Alguma dica para evitar furadas?

Procure saber se o seu médico realmente é cirurgião plástico. Entre no site da SBCP ou do CRM da sua cidade e veja se realmente ele é especialista. Não se iluda com preços muito abaixo do mercado — número alto de seguidores em redes sociais não é chancela para um bom profissional. Procure sempre saber com outras pessoas que já fizeram procedimentos e cirurgias com aquele profissional. Vi um programa sobre um homem que fez mais de 30 cirurgias para ficar igual ao boneco Ken, marido da Barbie. O profissional não está errado, mas eu não faria: isso é um transtorno psicológico. Por isso, trabalho com uma equipe multidisciplinar que tem psicólogo, nutricionista etc. Antigamente, as pessoas faziam facelifiting e mais nada; hoje em dia, as meninas querem fazer preenchimento em tudo que é canto.

Brasil lidera ranking mundial de cirurgias plásticas

O cirurgião plástico Sergio Romay afirma que muitos adolescentes buscam procedimentos estéticos

O Brasil é o país que realiza o maior número de cirurgias plásticas no mundo, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). De acordo com a pesquisa realizada pela ISAPS, em 2018 o Brasil fez mais de um milhão de cirurgias plásticas e 969 mil procedimentos estéticos não cirúrgicos. A popularização de cirurgias entre jovens e adolescentes também cresceu no país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas (SBCP): em 2016 foram realizadas 97 mil cirurgias em adolescentes.

Para o cirurgião plástico Sergio Romay, um dos principais motivos pelo aumento de cirurgias plásticas no Brasil é a qualificação dos médicos. Hoje, o Brasil é considerado o país com os melhores cirurgiões plásticos do mundo, segundo ele. Mas a banalização das cirurgias plásticas – principalmente entre os jovens – e o acesso da população aos profissionais e procedimentos também são responsáveis pelo aumento dos casos. No entanto, ele faz alguns alertas: nem todos os profissionais de outras áreas da saúde e até mesmo da medicina estão autorizados a realizar plásticas e procedimentos. “É preciso que o paciente faça uma pesquisa para conhecer o médico, antes de realizar qualquer cirurgia ou procedimento”, recomenda. Há cirurgias que não devem ser feitas em adolescentes, que ainda estão em fase de crescimento e muitas vezes são influenciados pelo efeito chamado de ‘Dismorfofobia do Snapchat’.

Graduado em medicina pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro, Romay também tem formação em cirurgia plástica com o médico Ivo Pitanguy. Professor assistente do curso de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica e Reconstrutiva do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas (IPGMCC) e professor convidado do programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO), ele deu uma entrevista exclusiva para o Digitais:

O Brasil lidera o ranking mundial em cirurgias plásticas. Na sua opinião, quais são os principais fatores para a popularização destes procedimentos cirúrgicos?

Antigamente os procedimentos cirúrgicos eram muito mais elitistas – e ainda continuam sendo – mas antes o valor das cirurgias era muito maior do que atualmente. Além disso, as cirurgias se limitavam a procedimentos realizados para a saúde e não pela estética, e por isso não eram um serviço tão procurado quanto atualmente. Outro fator que influenciou a alta posição do Brasil neste ranking é a banalização das cirurgias plásticas, algo que infelizmente vem acontecendo há um tempo. Isto ocorre quando profissionais de outras áreas, até mesmo da medicina, em alguns casos, que não são autorizados a realizar estes procedimentos, sucedem as cirurgias da mesma forma, muitas vezes prejudicando a saúde de muitos pacientes.

Que profissionais não estão autorizados a fazer cirurgias estéticas?

A medicina estética, por exemplo, não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, mas, apesar disto, há profissionais que fazem um curso de poucos dias e já se consideram qualificados para realizar tais procedimentos. Estes procedimentos estéticos não são a mesma coisa que cirurgias plásticas. Se somarmos o número de procedimentos estéticos às cirurgias plásticas, os Estados Unidos se encontram em primeiro lugar no ranking, mas considerando apenas as cirurgias, o Brasil é o país que lidera o ranking mundial. O Brasil é considerado o país com os melhores cirurgiões plásticos do mundo, com profissionais que são referência no mundo todo, então muitas pessoas de outros países vêm para cá para realizar estes procedimentos cirúrgicos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, houve um aumento de 141% nos procedimentos em jovens de 13 a 18 anos, de 2009 a 2019. Qual é a causa desse crescimento?

As redes sociais afetam os adolescentes tanto no momento de fazerem suas publicações e não gostarem das fotos, quanto pela recepção das outras pessoas. Os comentários podem influenciar os jovens a realizarem cirurgias para se sentirem melhor consigo mesmo. Há ainda um fenômeno chamado ‘Dismorfofobia do Snapchat’, que teve origem nos filtros disponibilizados por este aplicativo e que alteram a face e o corpo das pessoas. Estes filtros se tornaram muito populares entre os adolescentes e de uma certa forma influenciam os jovens a quererem realizar as cirurgias com base na imagem construída pelo filtro.

Existem procedimentos que não devem ser feitos em adolescentes?

A rinoplastia tem algumas restrições. Entre as mulheres, o procedimento só deve ser realizado em pacientes com pelo menos de 15 anos e, nos homens, com 17 anos ou mais. Outro caso é o implante mamário, que é desejado por algumas pacientes muito jovens, mas não é recomendável, pois as jovens ainda estão em fase de desenvolvimento das mamas. Precisa-se avaliar também o quanto estas características que incomodam os jovens realmente os prejudicam. A hipertrofia mamária ou gigantoplastia, por exemplo, quando adolescentes de 16 anos têm seios muito grandes, pode apresentar problemas de coluna e de postura. Nestes casos, os cirurgiões plásticos devem saber avaliar a situação e sempre conversar com os pais e responsáveis, em casos de paciente menores de idade. Por isso, devemos ter um cuidado muito grande ao realizar cirurgias em pacientes tão jovens.

Qual é o procedimento mais comum entre as adolescentes, hoje?

A lipoaspiração, porque hoje os adolescentes passam muito tempo no celular e não realizam atividades físicas. Essa rotina sedentária contribui para o ganho de peso e os jovens se sentem insatisfeitos com seus corpos. Os adolescentes veem a lipoaspiração como um procedimento realizado para emagrecer, sendo que esta cirurgia é realizada para alterar o contorno corporal da pessoa. Nestes casos, o cirurgião pode realizar a lipoenxertia, um procedimento que tira gordura de um lugar onde ela se encontra em excesso e a transfere para outra região do corpo, que pode ser preenchida com mais gordura. Mas se o paciente estiver com o Índice de Massa Corporal (IMC) muito elevado, devemos primeiro abaixar este número por meio de uma boa alimentação e exercícios físicos e só depois realizar a cirurgia. Não há sentido de fazer qualquer procedimento se o paciente não pretende mudar seus hábitos.

Há procedimentos que podem ser feitos na fase de crescimento dos adolescentes?

Sim, depende do procedimento, da idade do paciente e do que ele procura com a cirurgia. Uma paciente de 16 anos com gigantoplastia, por exemplo, pode apresentar indicações de realizar a cirurgia por conta dos danos que os seios grandes poderiam causar para sua saúde. A otoplastia, que é um procedimento de correção do crescimento excessivo das orelhas, pode ser realizado em pacientes desde os sete anos. É muito variável e cabe ao profissional conversar com a paciente e os responsáveis para estabelecer até aonde a cirurgia plástica pode chegar.

O que os profissionais podem fazer para aumentar a conscientização da população, principalmente os jovens, com relação às cirurgias plásticas?

O que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica tem feito nas redes sociais é uma campanha de conscientização da população. O que nós, cirurgiões, estamos fazendo é procurar conscientizar a população para que se procure o profissional adequado que seja apto para realizar as cirurgias. Se ele não estiver registrado no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e no site do Conselho Federal de Medicina, não se deve realizar nenhum tipo de cirurgia com ele, pois isto pode resultar em muitos problemas de saúde. O mundo inteiro está tendo problemas em relação a isto, mas no Brasil a situação é pior, pois falta muita fiscalização neste sentido

Quem faz muita cirurgia estética pode acabar se viciando em procedimentos estéticos? O que pode ser feito para frear este tipo de reação?

Sim. Existe um distúrbio, a dismorfofobia, que provoca no paciente a sensação de que sempre existe algo a ser corrigido, por mais que seu corpo esteja saudável e não apresente indicação nenhuma de cirurgia. Isto já aconteceu no meu consultório com pacientes que desejavam realizar lipoaspiração apesar de não possuírem nenhuma indicação para tal. Por isso é importante que o profissional converse com o paciente sobre o procedimento e demonstre o porquê não se deve realizar aquela plástica. Caso contrário, o paciente pode não se satisfazer com o resultado, que pode até causar uma sequela. O que eu ensino para os meus residentes é que é muito mais difícil contraindicar uma cirurgia para um paciente do que indicá-la. É preciso ter muita cautela e é sempre importante ter a consulta presencial, o exame físico e a entrevista com o paciente.

 

O uso excessivo dos filtros da rede social dificulta a aceitação

Tenho um amigo, o cirurgião plástico Sérgio Romay, carioca, bonitão , ex-aluno do Dr. Ivo Pitanguy, quem primeiro me alertou para um novo tipo de doença da internet: o uso de filtros especiais no Instagram para alterar a própria imagem.

Ele me conta que muitas de suas pacientes em seu consultório em Botafogo chegam com o telefone na mão, com a própria imagem modificada. Lábios carnudos, bochechas infladas, olhos amendoados, nariz afilado numa auto plástica virtual. Parecem cinco, dez, quinze anos mais novas em uma ilusão em precedentes. Ele argumenta que é impossível chegar a essa modificação radical e, que mesmo usando as incríveis técnicas da cirurgia plástica, nada se compara a um avatar, a uma mentira das redes.

E essa doença tem nome: dismorfia dos stories. Tanto que o próprio Instagram proibiu o uso dos filtros FixMe e Plastika para evitar que meninas, jovens e mulheres criassem uma imagem falsa de si e pior, acreditassem que poderiam se tornar aquelas bonecas. O assunto é muito mais sério e quando abordamos mulheres maduras, a maior parte delas adora usar esses recursos, num túnel do tempo radical, voltando vinte, trinta anos atrás. Eu fico de boca aberta com esta não-aceitação e juro que me preocupo.

Vivemos tempos estranhos. Ao mesmo tempo em que pedimos transparência na política, nas relações, na vida… mentimos para nós mesmas acreditando que somos um outro eu. Mais lindo. Mais perfeito. Mas certamente mais louco. Vai entender…

 

Fonte: https://claudia.abril.com.br/blog/atitude-50/instagrame-se

 

10 Verdades e Mitos sobre a Cirurgia Plástica

1 – Qualquer pessoa pode ser submetida à cirurgia plástica?

R: Verdade, desde que esteja com plena saúde e interesse em realizá-la.

2 – O inverno é a melhor época para realizar uma cirurgia plástica?

R: Mito, pode ser realizada em qualquer época do ano.

3 – Pode-se fazer mais de um procedimento cirúrgico ao mesmo tempo?

R: Verdade, porém as grandes combinações devem ser evitadas devido ao aumento do risco cirúrgico que está relacionado ao maior tempo de cirurgia.

4 – O cigarro atrapalha na recuperação da plástica?

R: Verdade, pois compromete a função cardiovascular e pulmonar aumentando os riscos durante e após procedimento e tb prejudica a cicatrização.

5 – Lipoaspiração e Hidro-lipo é a mesma coisa?

R: Verdade.

6 – A lipoaspiração emagrece?

R: Mito, ela melhora o contorno corporal.

7 – Prótese de silicone e implante de silicone é a mesma coisa?

R: Verdade.

8 – Não é preciso trocar o implante mamário com 10 anos?

R: Verdade.

9 – Quem faz inclusão de prótese de glúteo não pode mais sentar?

R: Mito, pode sentar normalmente.

10 – Quem faz Abdominoplastia não pode engravidar?

R: Mito, a gestação ocorre normalmente após a Abdominoplastia.

Cresce a busca por Turismo de Saúde no Brasil

O turismo de saúde deve movimentar mais de R$ 15 bilhões na economia do país pelos próximos cinco anos. Com isso, a expectativa é que o setor cresça 35% neste período. A projeção é da Associação Brasileira de Turismo de Saúde. Segundo a Abratus, 10% dos 14 milhões de viajantes que procuraram por cuidados médicos a cada ano escolhem o Brasil como destino.

No mundo, o setor injeta US$ 60 bilhões anualmente na economia global, com uma média de crescimento de 35% ao ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entre os principais motivos apontados para o aquecimento desse mercado no território nacional, estão a alta do dólar e a excelência em determinadas especialidades. De acordo com o guia Patients Beyond Borders, a cirurgia plástica aparece no topo dos procedimentos mais procurados, seguido por tratamentos dentários, cardiovasculares, ortopédicos, oncológicos e reprodutivos. Quando comparado aos Estados Unidos, a poupança para quem opta por realizar intervenções médicas no país pode chegar a 30%.

Para o especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Romay, é preciso ter cautela com o excesso de intervenções.

Ainda segundo o médico, as redes sociais encurtaram as distâncias, uma vez que pacientes estrangeiras fazem o primeiro contato virtualmente.

Na opinião da pesquisadora do Laboratório de Psicologia e Intervenção Social da PUC-Rio Bruna Madureira, a imposição de um padrão de beleza por parte da sociedade agrava a insatisfação das pessoas com o próprio corpo.

Para a Abratus, a ascensão do setor poderia ser melhor impulsionada se houvessem agências especializadas de fomento.

 

Fonte: http://bandnewsfmrio.com.br/editorias-detalhes/cresce-a-busca-por-turismo-de-saude-no-brasil

PROCEDIMENTOS PARA O VERÃO

Projeto Verão: ainda dá tempo de recorrer aos procedimentos estéticos para ficar com tudo em cima para a próxima estação

O verão ainda não chegou oficialmente, mas os termômetros já registram altas temperaturas  dando um indício de que a próxima estação será uma das mais quentes dos últimos anos. Com isso, entram em cena os biquínis, maiôs, camisetas e shortinhos. E para quem ainda não está com o corpo em dia para abusar desses trajes, não precisa se preocupar: ainda dá tempo de recorrer a pequenas cirurgias e tratamentos estéticos para se preparar para o verão.

O cirurgião plástico Sergio Romay, aluno do renomado Ivo Pitanguy e com mais de 15 anos de experiência em cirurgias plásticas estéticas, destaca que um dos procedimentos mais procurados nessa época do ano são as próteses mamárias, popularmente conhecidas como “silicone”. Segundo o médico, essa é uma cirurgia considerada de médio porte e que tem um rápido pós-operatório: “Recebo muitas pacientes no meu consultório em busca dessa cirurgia. Os seios estão diretamente ligados à vaidade da mulher e é importante estar se sentindo bem com o tamanho e o formato, para poder colocar um biquíni ou um top. A recuperação é relativamente rápida, e em torno de 15 a 20 dias a paciente pode retomar a vida normalmente.” – esclarece. 

Uma outra cirurgia muito buscada para quem quer estar em forma para o verão – e para o carnaval – é a micro lipo, uma lipoaspiração localizada, realizada em apenas uma área do corpo. Romay destaca como o procedimento funciona: “Essa é uma cirurgia indicada para quem tem alguma queixa daquela gordurinha localizada, que mesmo com a atividade física fica difícil de queimar, como por exemplo na região do abdômen – a famosa “pochete” – ou na lateral dos joelhos, ou na região cervical, também chamada de “papada”. O pós-operatório dura de 10 a 15 dias então ainda é possível ver os resultados para o verão” – informa o médico.

Outra possibilidade são os procedimentos estéticos menos invasivos, especialmente na região da face, como aplicação de toxina botulínica e preenchimento com ácido hialurônico nos lábios, nas olheiras e nas marcas de expressão. Sergio Romay é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e alerta que, para qualquer intervenção, é importante buscar referências e certificações do médico, não utilizar produtos e materiais caseiros e não realizar os procedimentos em locais não apropriados. O especialista destaca ainda a necessidade de internação e realização de todos os exames pré-operatórios para a realização de qualquer cirurgia, por menos invasiva que seja.

Fonte: Blog Visão da Moda
Link: http://visaodamoda.com.br/beleza/procedimentos-para-o-verao/

Entrevista realizada pelo Dr.Sergio Romay em 11 nov 2019

Diferença Rinoplastia x Rinomodelação.

A diferença básica é que: Rinoplastia é uma cirurgia plástica e a Rinomodelação trata-se de um procedimento minimamente invasivo, preenchimento com ácido hialurônico, e ambos são voltados para a correção de alterações  do nariz.

Como já falei antes sobre a Rinoplastia, vamos direto ao assunto:

Qual é o procedimento mais indicado?

Várias pessoas acreditam que a rinomodelação pode substituir a rinoplastia, o que é mentira. Visto que, rinoplastia é uma cirurgia indicada para alterações estrutural maiores, tanto na função como na forma do nariz.

Algumas indicações para rinoplastia:

  • Diminuição ou remodelamento do formato natural do nariz;
  • Alterações estruturais;
  • Levantar ou afinar a ponta do nariz;
  • Redução das asas nasais.

Está esperando o quê? Marque já sua consulta com Dr Sérgio Romay e faça a mudança que você está esperando no seu corpo.

Para mais informações, Dr. Sérgio Romay Cirurgia Plástica CRM 5268814-2

Real Medical Center Rua Real Grandeza, 108 – Sala 311 – Botafogo (estacionamento com manobrista) Cep 22281-034 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 2535-6606 | 99623-5385 romayiip@hotmail.com

Cirurgia Plástica RJ como contratar um especialista em cirurgia plástica e dúvidas de pacientes

Cirurgia Plástica RJ – Cirurgião de Confiança

Ter um cirurgião plástico de confiança é indispensável a quem deseja se tornar mais bonita, elegante, em harmonia e paz com seu corpo e com seu visual. O temor dos pacientes é que as cirurgias plásticas falhem e eles não consigam ter a aparência que sempre sonharam. Não é assim com doutor Sérgio Romay, especialista em cirurgia plástica que estudou anos com dr. Ivo Pitangui é um especialista de alta eficiência e profissionalismo. Atendendo há muitos anos e com vasta experiência em dezenas de procedimentos cirúrgicos de alta precisão, dr. Sérgio Romay se destaca como cirurgião plástico que executa diversos procedimentos complexos com alto índice de sucesso em suas cirurgias plásticas.

Dúvidas cirúrgicas

Há dúvidas cirúrgicas como estas abaixo que podem ser sanadas e respondidas pelo dr. Sérgio Romay em uma consulta pessoal e com valor acessível, dúvidas como estas:
1. Futuramento pretendo fazer uma lipoaspiração no abdomen, costas, parte interna das coxas, levantar o bumbum e levantar os seios, mas não quero passar por várias cirurgias. É possível fazer de uma só vez? Isso ficaria aproximadamente por quanto? Agradeço se me responderem urgente. Obrigada! (Paciente X)

2. Gostaria de saber qual a sua opinião sobre a cirurgia de aumento de glúteos utilizando a gordura aspirada e tratada do próprio paciente. O risco é maior que o silicone? Os resultados são satisfatórios? Você não realiza esse procedimento? Por que? Ficarei muito grata pelo esclarecimento. (PACIENTE Y)

3. Ola Doutor! Eu tenho um rosto um pouco redondo e minha testa e pequena, ela não e de acordo com o tamanho do meu rosto, acho que teria que aumentar a minha testa pra ficar no tamanho normal ou diminuir as bochechas, queria que você me explicasse qual procedimento eu tenho que fazer. (PACIENTE Z)

4. Necessito de fazer uma lipoescultura com abdominoplastia e levantar os seios gostaria de saber se parcela, e em quantas vezes isso pode ser feito ,tenho muita necessidade aguardo a resposta ansiosamente , obrigada. (PACIENTE K)

5. O meu desejo é algum dia poder fazer alguns acertos em meu corpo, não vou a praia, não mudo roupa perto das pessoas…e a minha vida íntima é precária…gostaria de saber a possibilidade de poder fazer algumas cirurgias reparadoras. E ver quem sabe se eu posso parcelar isso a perder de vista…essa é a minha condição
conto com a sorte, grata!! (PACIENTE J)

6. Olá, tenho obesidade no 1. Grau, sou diabética e tenho a pressão arterial altíssima. Necessito fazer uma redução de peso urgente, antes que eu tenha um derrame cerebral que, pelo jeito, está por perto…Tenho 57 anos. Idade de risco. Gostaria de saber a forma mais econômica para fazer essa cirurgia – via anel laparoscópico, via gastroplastia ou por uma outra, cujo nome não me ocorre agora. Sei que a primeira, é a mais barata. Como não possuo obesidade mórbida, pensei ser efetiva em meu caso. O meu objetivo maior, é , ao livrar-me do peso, livro-me também do diabetes e da hipertensão. Mas preciso mesmo saber desses preços, para saber se é um sonho realístico, para mim. Não posso mais ficar aguardando por uma chance no SUS, pois a lista de espera é imensa e eu sei que eles estão em dificuldades para receber o material cirúrgico necessário e isso também vem a refletir na longa espera. Minha vida está em jogo. Obrigado, doutor. Aguardo uma resposta. (PACIENTE B)

Como responder as dúvidas de pacientes? Através da consulta ao cirurgião plástico RJ

Dúvidas como estas apresentadas pelos pacientes são sanadas e resolvidas em uma consulta pessoal, pois tais perguntas requerem a presença de um cirurgião plástico para poder respondê-las e orientar os clientes para saberem quais os procedimentos cirúrgicos serão adotados para tornar o sonho do paciente em realidade. Uma conversa formal com o doutor Sérgio Romay trará a você a tranquilidade necessária para tomar a decisão de fazer a cirurgia em segurança, tranquilidade e com as orientações corretas de procedimentos pós cirúrgicos. Cirurgia plástica no RJ é com o doutor Sérgio Romay, não há médico mais confiável para você fazer seus procedimentos cirúrgicos sejam eles simples ou complexos, o doutor Sérgio é aprimorado em diversas técnicas de : Lifting Facial | Rinoplastia | Blefaroplastia | Otoplastia | Abdominoplastia | Lipoaspiração | Cirurgia plástica do queixo (mento) | Lipoescultura | Implante Capilar | Gluteoplastia | Micropigmentação | Toxina Botulínica | Mamoplastia de aumento – Silicone RJ | Mamoplastia redutora | Ginecomastia | Cirurgia do grande peitoral | Peeling Químico | Laser CO2 Fracionado e muitos outros procedimentos cirúrgicos com segurança e tranquilidade para o paciente que estará em boas mãos.

A cirurgia plástica no Brasil evoluiu muito em muitos procedimentos, o que faz diferença no atendimento de um cirurgião plástico é onde ele estudou e quais cursos de aperfeiçoamente ele fez, doutor Sérgio Romay por exemplo é um aluno e discípulo do maior e mais renomado cirurgião plástico do Brasil, dr. Ivo Pitangui que é uma celebridade e uma referência em cirurgia plástica no Brasil e no mundo recebendo vários prêmios como cirurgião top de referência no Brasil e no mundo. A faculdade onde o cirurgião estudou também faz diferença com estas formações abaixo, saiba mais sobre o currículo do Dr. Sérgio Romay:

Dr. Sergio Romay formou-se no ano de 2007 em Cirurgia Plástica no curso do Dr. Ivo Pitanguy, um dos mais renomados cirurgiões plásticos do mundo.

Atualmente é professor Assistente do curso de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica e Reconstrutiva do instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas (IPGMCC) e professor Convidado do programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

  • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
  • Membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
  • Membro Efetivo da Sociedade dos Ex- alunos do Professor Ivo Pitanguy (AExPI).
  • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (TCBC).
  • Membro da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS).
  • Membro Associado da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS).
  • Federación Latino Americana de Cirurgia (FELAC)
  • Mestrado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

É realmente uma formação, e prática e experiência com um background extraordinário como profissional de cirurgia plástica, você pode confiar no trabalho deste profissional para o seu sonho de se tornar mais belo, ou corrigir aquele pequeno defeito que te incomoda, porque o que há de mais importante é a confiança depositada no paciente ao médico, por isso este artigo esclarece como contratar um cirurgião plástico no RJ com tranquilidade e confiança.

Cirurgia Plástica em crescimento no Brasil.

O mercado de cirurgia plástica está cada vez maior no brasil, esse numero cresce a cada ano principalmente mulheres querendo um procedimento, e homens também. Com base nesse gráfico podemos observar qual procedimento homens e mulheres estão interessados em fazer.

Está esperando o quê? Marque já sua consulta com Dr Sérgio Romay e faça a mudança que você está esperando no seu corpo.

Para mais informações, Dr. Sérgio Romay Cirurgia Plástica CRM 5268814-2

Real Medical Center Rua Real Grandeza, 108 – Sala 311 – Botafogo (estacionamento com manobrista) Cep 22281-034 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 2535-6606 | 99623-5385 romayiip@hotmail.com

Otoplastia – Cirurgia Plástica Botafogo.

Você conhece a Otoplastia?

A otoplastia corrige o afastamento das orelhas em relação ao crânio, a Otoplastia é um dos procedimentos estéticos de maior impacto no estado emocional e modo de encarar a vida do paciente. Algumas pessoas nascem com orelhas com o formato diferente do normal, a chamada orelha de abano, onde o paciente apresenta orelhas protusas, com a borda lateral mais distanciada da cabeça, dando a impressão de serem maiores do que o normal.

Estima-se que as orelhas em abano ocorram em cerca de 3 a 6% das pessoas. Diferentemente de outras deformidades, que despertam sentimento de pena ou compaixão, as orelhas em abano geram deboche, causando um grande sentimento de insegurança e baixa autoestima no paciente.

Como na maioria das cirurgias estéticas a indicação para realização da otoplastia deve partir da vontade do próprio paciente. O papel do cirurgião Sérgio Romay é estabelecer se os anseios do paciente são reais, e que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso, essa conversa é realizada antes da cirurgia e o paciente deve contar o que espera do procedimento, resultado e todas dúvidas devem ser tiradas.

Até mesmo a correção da menor das deformidades pode causar profundo impacto na aparência e auto estima do paciente com orelhas de abano. Exatamente por isso, o paciente deve procurar um profissional de qualidade que tenha além da técnica, um elevado grau de senso artístico do cirurgião de modo a produzir resultados naturais e estéticos na cirurgia de orelha.

Antes e depois da Otoplastia.

Para mais informações, Dr. Sérgio Romay Cirurgia Plástica CRM 5268814-2

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